
Realizando alguns cálculos chega-se à conclusão que os depósitos bancários, por exemplo, a três meses apresentam uma maior rendibilidade que os produtos de dívida pública. Segundo um estudo divulgado pelo Diário Económico (DE) em cerca de 40 depósitos de curto prazo analisados, mais de metade apresentou taxas de juro superiores aos certificados de aforro. Em média, a remuneração dos depósitos a prazo é de 1,19 por cento, segundo o mesmo jornal.
Este diferencial de rendibilidade tem tido reflexos na subscrição nestes instrumentos de poupança. Segundo dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), durante os meses de Janeiro e Fevereiro os aforradores retiraram cerca de 110 milhões de euros em certificados de aforro.
A diminuição dos proveitos destes instrumentos encontra-se intimamente associada às sucessivas quedas da taxa Euribor a três meses, que é utilizada como referência para o cálculo dos certificados de aforro. A título de exemplo refira-se que em Outubro de 2008 a nova série de certificados apresentava uma rendibilidade de 4 por cento passando para menos de 1 por cento em apenas ano e meio.